Não. A ingestão de pequena quantidade de água, no decorrer do jejum alimentar,
não prejudica a realização de exames de sangue.
Não. A cafeína pode induzir a liberação de adrenalina, que, por sua vez,
estimula pequena elevação da glicose e outros elementos no sangue.
Para alguns exames pode ser sugerida uma dieta especial, mas para a maioria, o indivíduo não
deve alterar sua rotina alimentar, a menos que haja orientação médica.
Apenas deve-se respeitar o período de jejum recomendado para os exames que irá realizar.
Sim. Para glicemia o jejum máximo é de 14 horas. As Recomendações
da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) para coleta
de sangue venoso orientam que devem ser evitadas coletas de sangue após períodos
muito prolongados de jejum acima de 16 horas, de maneira geral.
Habitualmente, é recomendado um período de jejum para a coleta
de sangue para exames laboratoriais. Após as refeições,
a circulação de certos elementos provenientes da alimentação
pode interferir em algumas metodologias laboratoriais e prejudicar a realização
do exame. Alguns exames sofrem influencia da dieta diária prévia à coleta,
mesmo respeitando-se o período regulamentar de jejum, sendo exemplo bem conhecido a dosagem
de triglicérides que apresenta variações importantes conforme a característica
da dieta prévia.
Classicamente, a melhor condição para coleta de sangue para realização
de exames de rotina é o período da manhã, embora não exista
contra-indicação formal de coleta no período da tarde, salvo aqueles parâmetros
que sofrem modificações significativas no decorrer do dia (exemplo: cortisol). Assim,
obedecendo-se ao tempo estipulado de jejum, alguns exames podem ser colhidos à tarde.
O horário em que foi realizada a coleta deve ser informado ao médico no laudo.
É alimentar-se conforme seus hábitos do dia-a-dia, sem modificações.
Para alguns exames meu médico diz que não é preciso jejum e pelas instruções
do laboratório o jejum é necessário. Qual orientação seguir? Habitualmente,
é recomendado um período de jejum para a coleta de sangue para exames laboratoriais.
Para evitarem-se as interferências da dieta, o período de jejum para a coleta de exames
laboratoriais de rotina, geralmente, é de 8 horas, podendo ser reduzido para 4 horas para a maioria
dos exames. Porém, em situações de urgência, o médico pode solicitar a
realização de exames sem o jejum.
Mesmo o consumo esporádico de etanol, álcool encontrado nas bebidas, pode causar alterações
significativas e quase imediatas na concentração plasmática de alguns metabólitos,
por exemplo, glicose, ácido láctico e triglicérides. O uso crônico é
responsável pela elevação da atividade da gama glutamiltransferase (GGT), entre outras
alterações importantes.
Não. O fumo pode elevar a concentração de substâncias como adrenalina,
aldosterona, cortisol e antígeno carcinoembrionário. O tabagismo também
é causa de elevação na concentração de hemoglobina, no número
de leucócitos e de hemácias e no volume corpuscular médio. E ainda, o fumo causa
redução na concentração de HDL-colesterol.
Não. A suspensão de medicamentos somente pode ser autorizada pelo médico
assistente e seu uso deve ser mantido conforme orientação do mesmo. Alguns exames
são realizados exatamente para avaliar o efeito do uso do medicamento. Para drogas de
monitorização terapêutica, cuja coleta de sangue é sugerida imediatamente
antes da próxima dose, é conveniente o paciente trazer consigo o medicamento em uso,
para evitar ultrapassar o horário programado para a medicação.
Alguns, sim. Podem causar variações nos resultados de exames laboratoriais,
seja pelo próprio efeito fisiológico, seja por interferência
analítica. Dentre os efeitos, devem ser citadas a indução
e a inibição enzimáticas, a competição metabólica e a ação
farmacológica. Dos efeitos analíticos são importantes a possibilidade de ligação
preferencial às proteínas e eventuais reações cruzadas. Portanto, informe os remédios
que esteja tomando ao atendente antes do exame, inclusive vitaminas, fitoterápicos e medicações
não prescritas por médicos. A suspensão de medicamentos para realização de exames
deve ser autorizada e orientada pelo seu médico. Se a interrupção não for possível,
esse dado deverá ser considerado na avaliação do resultado.
O efeito da atividade física sobre alguns componentes do sangue, em geral, é transitório e
depende das variações nas necessidades energéticas do metabolismo e da eventual modificação
fisiológica que a própria atividade física condiciona. Esta é a razão pela qual se prefere
a coleta de amostras com o paciente em condições basais, mais facilmente reprodutíveis e padronizáveis.
O esforço físico pode causar aumento da atividade sérica de algumas enzimas, como a creatinoquinase, a aldolase
e a aspartatoaminotransferase. Esse aumento pode persistir por 12 a 24 horas após a realização de um exercício.
Sim. Porém é importante que o médico saiba em que período do ciclo menstrual seu exame
foi realizado, especialmente para dosagens hormonais. Mesmo porque as alterações hormonais
típicas do ciclo menstrual também podem ser acompanhadas de variações em outras
substâncias.
Alguns exames são solicitados exatamente porque a pessoa está com febre, para identificar sua causa.
Porém, em algumas circunstâncias, a doença responsável pela febre pode interferir nos exames
destinados a avaliar aspectos metabólicos e imunológicos. Consulte o seu médico ou o
laboratório antes de fazer o exame.
A coleta de sangue não é procedimento impeditivo para a prática de exercício físico.
Cada caso deve ser avaliado individualmente, ficando a decisão final para o próprio paciente conforme
orientação médica. A ingestão de alimento é necessária para encerrar o
estado de jejum, antes da prática esportiva.
A formação de hematoma é uma situação comum após punção
de artérias e veias. O hematoma origina-se do extravasamento do sangue para o tecido sob a pele,
durante ou após a punção. Caso a formação do hematoma seja identificada
durante a punção deve-se fazer compressão local durante pelo menos dois minutos.
Compressas frias podem ser utilizadas por 24 horas para auxiliar a reduzir a dor local e a progressão do
hematoma. O procedimento de dobrar o braço após a retirada da agulha e/ou carregar objetos
relativamente pesados logo após a coleta, contribuem sobremaneira para a formação do
hematoma mesmo após uma coleta de sangue bem sucedida.
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